quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bem leve, leve...

Ai, hoje eu tô bem mais bem-humorada. E mais confessional, porque esse não é um texto planejado. Ele vai saindo da minha mente assim, aos pouquinhos, sem pressão. Vai dizendo o que quer em palavras simples, despretensiosas.
Desejo até um pouco de paz para os meus futuros posts. Até porque, às vezes preciso ser meio grossa, melhor assim do que se for falsa, porque isso sim é abominável. Sou meio metódica, pego um tema e produzo, mas preciso ser diferente algumas vezes, e é por isso que esse texto "de improviso" me é tão importante. Quando a gente senta sem nem saber sobre o que vai falar, parece que quem fala é a alma. A gente dá voz a nossos sentimentos, sejam eles bons ou ruins. E o mundo nos conhece.
Nesse texto, não revisei a gramática, concordância, essas coisas. Saiu como um pensamento, que vai vagando lentamente na minha cabeça, e ao sair tomou vida. Uma vida nem tão agitada. Calma, bem leve...

sábado, 21 de junho de 2008

Cusparadas

Hoje eu estava com desaforos na ponta da língua, mesmo.

Na comunidade da Capricho, falando sobre uma possível capa da Lindsay Lohan:

"adooooooro ela.e quem lê capricho por acaso n tem vontade própria pra saber distinguir o q é bom ou não?não dizem q amam BBB, onde só têm baixaria.e qual é o problema?Só pq ela n fez voto de castidade feito os idiotinhas dos Jonas Brothers, modinha q fez a galera esquecer q NX Zero existe? "

Detalhe: minha revolta foi por causa de uma alternativa q dizia não à capa, porque ela é uma má influência...aff!

O que veio na minha mente agorinha

"Ah, já estou cansada de ver o povo falar mal da Amy Winehouse só porque ela é drogada. Não que eu ache que se drogar seja legal, mas também não quer dizer que quem se droga não é legal. É um vício, como qualquer outro. E ela é uma ótima cantora, disso eu não tenho dúvida. E outra: é melhor ser drogada do que ser uma droga!"

Tô mal humorada mesmo, porque, vai encarar?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Será que vale a pena?

O amor platônico é aquele que possui uma conotação de admiração, o gostar das qualidades de outrem, e daí idealizá-lo como se paixão fosse (já que nem sempre é mesmo paixão, e sim empolgação).
Esse amor é puramente mítico, já que a pessoa amada geralmente é inatingível, vive só no íntimo de nossos devaneios. Tal idealização mostra um desejo ardente de encontrar alguém tal qual lhe aparece no pensamento: um indivíduo quase sem defeitos. Ao conhecer uma pessoa do mundo real, transpõe-se seus frustrados desejos à mesma. Por isso há amores não-correspondidos, gerando decepções e desencantos para muitos.
Álvares de Azevedo, o poeta ultra-romântico, nunca teve um amor realizado, como é explicitado na sua obra. Talvez por ser um intelectual e, antes de tudo, um sonhador. A temática de sua obra poética deixa claro o quão idealizada foi sua vida amorosa, e na verdade ela nunca existiu, já que a vida não é o conjunto do que queremos, e sim daquilo que temos a possibilidade de vivenciar. Ele queria o que estava fora do seu alcance. Assim como muitos de nós.
Mas será que vale a pena perder um tempo precioso com tais fantasias? Que tal um amor real com beijos, carinho e surpresas (boas, é claro)? Garanto que esse, sim, é especial e deixa a alma leve...

Pauta do Blorkutando- Tema: Amor Platônico