sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sim ao Halloween! Sim ao Carnaval Pernambucano!


Acho o Halloween uma festa mágica, e tem tudo a ver comigo, já que sou meio mística e também brincalhona. Seria legal bater nas portas dos meus vizinhos pedindo "doces ou travessuras", parte dessa cultura que, apesar de não ser original, é engraçadinha e marca a festa nos EUA. Sei que vem de fora, mas isso nunca me impediu de gostar do que é brasileiro, do que é pernambucano, principalmente. Eu nunca fui muito de dizer que o que é feito no Brasil é melhor ou pior a outra cultura, porque acredito que não é isso que traz superioridade a um povo. E há superioridade entre os povos? P'ra mim isso não passa de uma grande farsa.
Não tenho medo de julgamentos, porque quando se inicia o Carnaval, lá estou eu, brindando a cultura brasileira, brindando meu estado, minha cidade. Falo do Carnaval por ser, na minha concepção, a maior expressão da alegria do povo pernambucano. Eu fico contando os dias p'ra ele chegar, e aproveito o pouco que posso dele curtir. Tá, o frevo e o maracatu podem ter surgido em outro lugar, o Carnaval tem em todo lugar do país, talvez alguns lugares do mundo, mas nada é igual ao Carnaval pernambucano! A cidade muda, a festa nos quatro dias é mágica e democrática: tem frevo, maracatu, MPB, rock, e ah...os blocos de Olinda! Eu mesmo não penso em passar o Carnaval em outro lugar, porque o daqui p'ra mim sempre foi suficientemente bom.
Voltando ao Halloween, ele foi criado pelos celtas e não pedia que ninguém se fantasiasse de bruxa ou comesse guloseimas. O objetivo era celebrar o começo do inverno e celebrar o espírito dos mortos.
Na região da atual Irlanda, há aproximadamente 2 mil anos (data estimada pelos historiadores), os celtas comemoravam seu ano novo em 1º de novembro, data que também marcava o fim das estações quentes do ano. Eles acreditavam que, na véspera, chamada de “Samhain”, o mundo dos vivos e dos mortos se mesclava. A festa do “Samhain” incluía o sacrifício de animais e uma grande fogueira em homenagem aos mortos. O cristianismo é que teria injetado o ar “diabólico” ao Halloween, já que associava espíritos e fantasmas ao paganismo e ao mal. Mas a festa originalmente não tinha a intenção de ser assustadora, e sim uma celebração, segundo explicou Jack Santino, professor de Cultura Popular dos EUA e autor do livro “Halloween and other festivals of life and death” (Halloween e outros festivais de vida ou morte).
“O Halloween como o conhecemos hoje vem da época em que os missionários cristãos tentaram mudar as práticas religiosas dos celtas”, analisa Santino. Para substituir a festa pagã do “Samhain” por uma comemoração cristã, a Igreja Católica determinou que o 1º de novembro seria o Dia de Todos os Santos (All Saint’s Day), também chamado de All-hallows. A véspera, portanto, era chamada de All-Hallows Eve, que depois virou Halloween.
Gostosuras ou travessuras
A festa se popularizou nos EUA com a chegada de um grande número de imigrantes irlandeses, no século XIX, e a ela foram agregadas diversas novidades. Uma delas é o uso de fantasias. Já que os celtas acreditavam que, na noite de 31 de outubro, os espíritos dos mortos vagavam junto a fadas, bruxas e demônios, estes acabaram sendo os temas mais comuns dos disfarces de Halloween. A tradição de “gostosuras ou travessuras” também pode ser creditada aos celtas, que costumavam oferecer comida aos espíritos do Halloween para aplacá-los e para indicar-lhes o caminho das casas de suas famílias. Mas essa não é a única explicação. “Também acredita-se que a idéia de fazer com que as crianças pedissem doces de porta em porta nasceu nos EUA, nos anos 1930. O objetivo era dar às crianças uma participação no Halloween mas evitar que elas ficassem nas ruas fazendo bagunça”, comenta Santino. As abóboras ocas e recortadas, outro ícone do Halloween, são tipicamente norte-americanas. “Uma lenda celta dizia que um espírito que não conseguia ir nem ao céu nem ao inferno usou uma lanterna para guiar-se. Os irlandeses, ao imigrar aos Estados Unidos, conheceram as abóboras e perceberam que, ocas, elas também funcionavam bem como lanternas e continuaram assim a tradição”, diz Santino.
Diante de toda essa informação sobre o Halloween, sempre me identifiquei com a festa. Não sou bruxa, mas como já disse, tenho algo de místico, acho muito legal a festa do Halloween, e o seu real significado é sim fabuloso. Isso nunca me impediu de curtir o Carnaval, nunca me fez odiar nada da cultura nacional. Afinal, essas culturas convivem pacificamente, pelo menos na minha vida. Um bom Halloween para todos!
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

As lendas midiáticas

A mídia sempre procura algo em que se apoiar. E quando se tratam de assassinatos, ela cai em cima de alguns casos específicos, como o de Suzane von Richtofen, que matou seus pais, o de Tarsila Gusmão e Maria Eduarda Dourado (pra quem não é de Pernambuco, esse é um caso de duas meninas que desapareceram e depois foram encontradas mortas. O caso teve repercussão no estado por mais de um ano.), o do menino João Hélio, a da Isabela Nardoni e agora o recente caso de Eloá.
Quando acontece algo assim, a mídia faz abordagens excessivas sobre o assunto: tem programas que chegam até a tirar sua programação normal para fazer críticas (realistas ou não), debates e documentários especiais sobre o caso. Quem, assim como eu, queria ter informações sobre outros fatos acaba se sentindo bombardeado por informações sobre um só assunto. Parece que acabou o resto do mundo, e só interessa aquilo ali. Claro, se alguém morreu, é bom saber porque e como isso ocorreu, é bom estar bem informado. Mas o que ocorre atualmente vai bem além disso: as pessoas que geralmente não têm tanto interesse em assistir noticiários ou ler jornais acabam indo para as páginas que falem do assassinato em questão. Fazem comunidades no Orkut, blogs, põem fotos de quem foi assassinado em suas páginas na internet. Porém se esquecem que casos como esses priorizados pela mídia acontecem todos os dias em vários locais do mundo.
Não quero aqui fazer um manifesto a favor da frieza, mas apenas dizer que as pessoas deveriam ser mais imparciais com relação aos fatos que ocorrem. Isso não quer dizer que você não pode ficar revoltado e achar errado, e sim ter a consciência de que isso acontece, aconteceu e sempre vai acontecer, pois está fora do nosso controle. Se vivemos num mundo de desunidos e principalmente de egocêntricos, como podemos achar que só a nossa revolta vai conseguir modificar o mundo? Precisamos de mais atitude, e menos "chororô", isso é verdade!!

Pauta do Blorkutando

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Ser invisível ou glamourosa, eis a questão!




Vivemos num mundo em que passar despercebido é uma das coisas mais temidas, principalmente entre nós, mulheres.
Porém, algumas conseguem dar a volta por cima, como Andy Sachs, no filme "O Diabo Veste Prada". Cansada de ser zombada por causa de suas combinações horríveis com roupas predominantemente marrons, se rende à moda, para se sentir mais bonita e à altura das suas colegas de trabalho. Assim, ganha a confiança da sua chefe, não só por conta da beleza, mas que ela ajudou, ah isso é verdade!
Em contrapartida temos a Macabéa, personagem de Clarice Lispector em "A Hora da Estrela". Segundo o narrador Rodrigo S.M., ela "é uma peça que não faz falta à engrenagem do mundo". O visual de Macabéa é o pior possível: usava combinação à noite e saia e blusa de dia. Não era muito higiênica, e em seu trabalho por vezes sujava de cachorro quente as folhas que datilografava diariamente, por não se lavar direito. Ela sabia pouco sobre si e não se cuidava, também não tinha ninguém que a ajudasse nesse sentido.
Aí é que entra o status: 1.posição social 2.conjunto de direitos e deveres de uma pessoa, que a caracterizam em sua relação com outras. Falo então de status no seu 1º significado. O status social.
A Macabéa era pobre, e isso é fato. Mas ela tinha algo especial: não sabia quase nada sobre si mesma, e achava que desejar algo pro futuro era um luxo. Uma pessoa assim não chega a almejar nenhum crescimento para sua existência.
Já a Andy Sachs luta para crescer profissionalmente e se tornar uma mulher mais sexy e bonita, pois isso conta muito para ajudar alguém a ter status. Ou você vai negar que alguém rico e mal-arrumado não é ridicularizado? Então, as macabéas da vida bem que poderiam lutar mais por mudanças (sejam elas intelectuais ou visuais), para conquistar algum status. Ele não é tudo, mas ajuda um bocado a ter uma vida melhor. Andy Sachs, ex-macabéa, que o diga.

Pauta do Blorkutando

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Adoção: um ato de nobreza


Estou participando do Blogagem coletiva, promovido pela Geórgia (http://saia-justa-georgia.blogspot.com/) e pelo Dácio (http://gk.jaegger.blog.uol.com.br/), que discorre sobre o tema adoção de crianças e adolescentes.
A semana do Blogagem é de 10 a 15 de novembro, e durante esse período pessoas que já adotaram, pretendem adotar ou os que apenas querem dar a sua opinião sobre o assunto pode participar também. É só ir no blog http://blog-blogagem.blogspot.com/, se inscrever, pegar o selo e divulgar também no seu blog. Afinal, alguém mais pode querer participar ou mesmo que não queira pode se informar com você sobre o assunto, que é de grande importância.
Beijos, até mais!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"Adulta" poderosa


Olá, eu sou a Miley Cyrus. Vim contar-lhes como a minha vida está *bombando*!

Eu gosto muito de atenção, sabe? Por isso, comecei a achar que meu seriado, meus shows e CD's não estavam me exibindo tanto quanto eu merecia. Então, resolvi expor minha vida sentimental: revelei que já tinha namorado o Nick Jonas por dois anos! Isso é bastante tempo, considerando que tenho 15. E achei que fosse bom pra minha carreira revelar isso. Afinal, os Jonas Brothers estão no auge, né?

E não foi só isso: posei para várias fotos com uma dose de erotismo digamos...exagerada. Fotos informais postadas no MySpace ou o ensaio sensual da Vanity Fair: Miley para todos os gostos!

Esses fatos tiveram grande repercussão na minha carreira, e era isso o que eu mais queria: sucesso, cada dia mais! Tem algo melhor que a fama? Acredito que não!

Começaram a surgir críticas: "Ah, ela é uma criança sem limites!"; "Essa garota só quer aparecer!".

O que mais me irritou foi descobrir que, entre os críticos, teve um que disse que eu não sabia viver as fases da vida normalmente. Que achei que a infância já era a adolescência, e que agora, na adolescência, já me sentia uma adulta.

Refletindo aqui com meus botões, percebi que atropelei as fases, mesmo. Só me esqueci de crescer o suficiente para encarar a vida.

Pauta do Blorkutando

domingo, 5 de outubro de 2008

Duffy: uma diva

Certo dia estava conversando com uma amiga, a Grasi, e ela me fez ouvir uma música de uma nova cantora no mp3 dela. Era a Duffy, Mercy era o nome da música. Adorei, mas acabei esquecendo-a temporariamente. Até que um dia lembrei e ouvi mais uma vez na net, só que agora todo o CD. Depois meu namorado baixou o CD e eu gravei, e o mesmo acabou me dando o CD original! Após ver também clipes, e principalmente sentir o que dizem as suas músicas, ela entrou pro minha pequenina lista de divas, onde só estavam Audrey Hepburn, Avril Lavigne, Marisa Monte, Amy Winehouse e Corinne Bailey Rae.
A música que mais me agradou foi "Warwick Avenue" , que é a mais triste e a que mais aguçou meus sentimentos. Se você já escutou, deve ter gostado, e se não escutou, não perca mais tempo!

P.S.: Por favor, não venha denegrir minha imagem nos comentários caso não concorde com a minha lista de divas.

P.S.2: Gostaram do layout com a Duffy? Opinem!

P.S.3: Espero que gostem do vídeo!