quinta-feira, 30 de julho de 2009

Depois que li Crepúsculo...

...mudei a visão preconceituosa que tinha. Achava que era só mais um best-seller idiota que tinha uma história que prendia e depois se dissipava nas nossas vagas lembranças (meio que viajei nessa frase, mas vocês entenderam...). Tanto pensava assim que demorei a me interessar a lê-lo, mas um dia, bem depois de iniciada a modinha (mais uma coisa que me impediu de ler o livro antes), eu resolvi ler.
A cada página adentrava mais o mundo de Edward e Bella e ao ler, era como se estivesse vivendo em Forks, lado a lado com eles.


Mudanças de pensamento

"Na península de Olympic, do noroeste do estado de Washington, há uma cidadezinha chamada Forks, quase constantemente debaixo de uma cobertura de nuvens. Chove mais nessa cidade insignificante do que em qualquer outro lugar dos Estados Unidos. Foi desse lugar e de suas sombras melancólicas e onipresentes que minha mãe fugiu comigo quando eu tinha apenas alguns meses de idade. Nessa cidade eu fui obrigada a passar um mês a cada verão até ter 14 anos. Foi então que finalmente bati o pé. Nos últimos três verões, meu pai, Charlie, passou duas semanas de férias comigo na Califórnia.
Era em Forks que agora eu me exilava - uma atitude que assumi com muito pavor. Eu detestava Forks.
Eu adorava Phoenix. Adorava o sol e o calor intenso. Adorava a cidade vigorosa e esparramada."
(Capítulo 1, páginas 13 e 14)

"- O Phil conseguiu assinar? - chutei
- Sim, como adivinhou? Com os Suns, dá para acreditar?
- Mãe, isso é ótimo - eu disse com o maior entusiasmo que pude, embora tivesse pouca ideia do que isso significava.
- E você vai gostar muito de Jacksonville - disse ela esfuziante enquanto eu olhava com uma expressão vazia. - Fiquei meio preocupada quando Phil começou a falar em Akron, com aquela neve e tudo, porque você sabe que eu odeio o frio, mas agora Jacksonville! Sempre ensolarado e a umidade não é assim tão ruim. Encontramos uma casa lindinha, amarela, com acabamentos de madeira branca e uma varanda, como de um filme antigo, e um carvalho enorme, só fica a alguns minutos da praia e você terá o seu próprio banheiro...
- Espera, mãe! - interrompi. Edward ainda estava de olhos fechados, mas parecia tenso demais para passar por adormecido. - Do que está falando? Não vou para a Flórida. Eu moro em Forks.
- Mas não precisa mais, bobinha -ela riu. - Phil vai conseguir ficar muito mais agora... Nós conversamos e o que vou fazer é alternar metade do tempo com você, metade com ele nos jogos em outras cidades.
- Mãe - Eu hesitei, perguntando-me qual era a maneira mais diplomática de dizer isso. - Eu quero morar em Forks. Já me adaptei na escola e tenho algumas amigas - ela olhou novamente para Edward quando eu a lembrei dos amigos, então tentei outro rumo - , e Charlie precisa de mim. Ele está tão sozinho lá e não sabe cozinhar nada.
- Quer ficar em Forks? - perguntou ela, surpresa. A ideia lhe era inconcebível. E depois seus olhos dispararam para Edward. - Por quê?
- Eu lhe disse... Escola, Charlie... Ai! - Eu dei de ombros. Não foi uma boa ideia.
Suas mãos flutuaram impotentes para mim, tentando encontrar um lugar seguro para afagar. Ela fez isso em minha testa; não estava enfaixada.
- Bella, querida, você odeia Forks - ela me lembrou.
- Não é tão ruim.
Ela franziu a testa e olhou de Edward para mim, desta vez deliberadamente."
(Capítulo 24, páginas 365 e 366)

Se vê claramente nos trechos como mudou a ideia que Bella tinha de Forks. Antes, era apenas uma cidade no meio do nada, chuvosa. Depois, torna-se sua casa, o lugar onde mora o amor da sua vida, Edward Cullen. E como mudanças é um tema que eu prezo muito, começa por aí a explicação porque o livro marcou tanto a minha vida ( e quando falo assim não é exagero).

O amor entre Edward e Bella

Bella logo atraiu o Edward, como ele mesmo disse, pelo seu cheiro. Pela sua personalidade diferente, por sua beleza que nem mesmo ela via por não se gostar tanto, mas que ele sempre viu claramente. Um amor que
a ele pareceu impossível, porque simplesmente ele tinha medo de não se controlar perto dela. Um movimento brusco e ele podia matá-la. Perto dele, ela é como uma porcelana, de tão frágil. E mesmo até ele achando que não daria certo, eles ficaram juntos.
Outro ponto fundamental para que o relacionamento desse certo foi a coragem de Bella Swan. Ela, mesmo sabendo que Edward era um vampiro e podia atacá-lo a qualquer momento, agia com naturalidade perto dele, e muitas vezes até mesmo com impulsividade, quanto ao contato físico. Ele, em contrapartida, procurava não perder o controle com ela, para protegê-la. Um amor que nos ensina muito.


O mito Edward Cullen

Uma das coisas que me irritava era quando via meninas em blogs, comunidades no orkut e afins dizerem que nunca mais achariam um cara tão legal para se relacionar, por causa do Edward Cullen. Continuo achando isso absurdo, pois nunca trocaria meu relacionamento de verdade (que é maravilhoso, por sinal, mesmo com seus defeitos, normal de todo casal) por um mito. Pois, para mim, já se tornou um mito para as adolescentes e jovens o Edward Cullen. Mas agora entendo porque tamanho fascínio.
O Edward, além de lindo, é tudo que uma mulher pode querer: atencioso, carismático, reservado, romântico, sedutor, e do tipo que não dá atenção a outra mulher que não seja a mulher amada. Qual mulher não se deixaria apaixonar por um homem assim, tão perfeito? (Eu, particularmente, fico curiosa para saber como seria o hálito do Edward, que segundo a Bella, é um "hálito doce". Fico imaginando...).
O Edward se tornou o príncipe dos príncipes. E quem sou eu, pobre mortal, para duvidar de um lindo vampiro?

Não vejo a hora de ler os demais livros. Creio que vou demorar um pouco, por causa do vestibular. Mas já me decreto como uma grande fã. Nunca mais tinha visto uma história adolescente tão envolvente.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Uma vida sem liberdade


"Acorda, amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão
Que aflição!
Era a dura
Numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura!
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão..."
(Acorda, amor - Chico Buarque)



Eu acordei e via o caos. Greves, manifestações, um povo revoltado com a falta de liberdade de expressão. De outro lado, um povo alienado com o que os governantes diziam. Reprimendas dos militares eram comuns em todos os lugares.
Sempre fui revolucionária. Por dizer o que pensava, acabei sendo presa e sofrendo das mais variadas torturas. Nos anos que estive na prisão, escrevi 3 livros: um de poesias, um de contos e outro de crônicas. Todos eles continham a minha indignação não só pelo que eu passava, mas pelas atrocidades que eu via acontecer. Porém, algo sempre me fazia ver que tudo teria um final feliz. Pelo menos assim eu achava.
Notícias de parentes e amigos que morriam não paravam de chegar. Eu, mesmo triste, continuava firme. Aquela injustiça tinha que parar! Até que um dia, saí da prisão e encontrei o meu Brasil devastado. A economia estava acabada. Meus parentes e melhores amigos já não estavam aqui, portanto não tinha quem me recebesse. Apesar disso, ergui-me, nunca deixando de lado a ideia de que tudo ia melhorar. Segui em frente.

Anos mais tarde, publiquei meus livros e escrevi outros. Era sempre convidada para palestras sobre a ditadura, sobre liberdade de expressão. Todos me viam como uma pessoa corajosa, que apesar de todo o sofrimento conseguiu se manter de pé, sem titubear. Em entrevistas, muitos me perguntavam como eu consegui. Não há segredo: basta ter paciência e acreditar, ter amor à causa. Eu tive amor a minha e tudo deu certo, mesmo bem mais tarde do que eu imaginava.

Pauta do
Blorkutando
Tema: O tema desta semana é "E se Fosse Verdade?"

Se você acordasse amanhã em outra época, em outro tempo totalmente diferente do seu. O que você seria lá? O que está acontecendo neste lugar? Você era uma pessoa importante? Ou não? Estaria acontecendo um momento histórico? Uma tragédia? Você ajudou para isso terminar? Ou isso aconteceu por sua causa?Se é uma época no futuro, ou no passado, são vocês que decidem. Se é uma história real ou não vocês que decidem. Por exemplo: Vocês podem contar, que acordaram e tinham 35 anos, e como era tudo por lá. Ou podem escrever que acordaram na Idade Média no meio de uma guerra. Ou nos anos 50. Etc.

P.S.: Pauta difícil... mas hoje acordei com vontade! [Tô tão feliz, inspiração do amor!!]

sábado, 18 de julho de 2009

Sexo sem compromisso


Para muitos, é um absurdo, uma atrocidade. Para outros, mais uma maneira de chegar a momentos de prazer, ou até mesmo o único. Numa sociedade em constante processo de transformação, opiniões ainda são bem divididas.
Conversei com duas garotas, a
Natália e a Clarissa, cada uma com uma opinião diversa, confira:


"Sexo sem compromisso... quer algum assunto mais polêmico? Digo - para as mulheres, que, além das próprias inseguranças, sofrem as pressões machistas da sociedade. Como boa hedonista que sou (porque não sou 100% feminista, uma vez que determinados machismos me favorecem), eu sou a favor do sexo casual - desde que com consentimento, desde que sem expectativas, desde que com intimidade e com prazer. Acho, sim, que a maior parte das mulheres é despreparada psicologicamente para isso; às vezes é por crença (tanto social quanto religiosa), às vezes é por medo, às vezes é por vergonha - não interessando o motivo, todos eles trazem atrelados o fato de que a maioria das mulheres não sabem separar o sexo do amor e, assim, o sexo casual acaba trazendo mais transtornos do que prazer. Por isso digo que a mulher precisa ser bem resolvida - consigo mesma, não com os outros - e ter as questões do (não) relacionamento bem claras; isso feito, é relaxar e gozar." (
Clarissa)

"Sou romântica e acredito em sonho sim. Não consigo desprender da idéia de que sexo é sem amor. Ou sem compromisso. Pra mim, sexo sem compromisso não rola. É uma união quase que perfeita de dois corpos que se amam, que querem estar um com outro. É cumplicidade, é um querer bem, é um compromisso. É como uma conta, em que para se dar certo tem que entrar em perfeita sintonia. Posso parecer ‘careta’ , mas acho que não rolaria comigo, esse tal de sexo sem compromisso." (
Natália)

Minha opinião é meio tradicional (aliás, nem tanto, pois não sou a favor de casar virgem), mas acredito que sexo só acontece com amor. Não há nem clima se não tiver o que, para mim, é essencial. São duas coisas que vem juntas, o sentimento e o ato, numa conjugação perfeita. Porém, sou muito aberta a ouvir pessoas com diferentes opiniões. Tanto que quero saber a sua. Você é contra ou a favor? Por que? Soltem o verbo na minha caixa de comentários!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Suicídio

“Escutem - disse o rapaz. - Estamos na era das facilidades, e vou lhes contar um último requinte. Temos negócios em lugares diferentes, por isso inventou-se a ferrovia. As ferrovias infalivelmente nos separam dos amigos, por isso inventou-se o telégrafo, para que possamos comunicar-nos rapidamente através de longas distâncias… Ora, sabemos que a vida é um palco onde representamos o papel de bufões enquanto isso nos divertir. Faltava ao conforto moderno uma facilidade: uma maneira decente e fácil de sairmos do palco; a escada dos fundos para a liberdade; ou, como disse antes, a porta da Morte. Essa, meus companheiros de revolta, é fornecida pelo Clube dos Suicidas. Não pensem que vocês e eu somos únicos, ou mesmo excepcionais por acalentarmos esse desejo tão razoável. Um grande número de homens, que se cansaram do papel que lhes cabe representar dia após dia, durante a vida inteira, só não escapa por causa de certas considerações. Alguns têm famílias, que sofreriam um grande choque, ou mesmo levariam a culpa, se o assunto se tornasse público; outros têm o coração fraco e temem as circunstâncias da morte… Embora eu odeie a vida, não tenho em mim força suficiente para agarrar a morte e acabar com tudo. Para pessoas como eu, e para todos os que desejam fugir do laço sem escândalos póstumos, foi criado o Clube dos Suicidas."
Trecho do Livro Clube dos Suicidas, de Robert Louis Stevenson, extraído do Blog da Cultura.

O que leva uma pessoa a cometer suicídio? Fraqueza? Medo? Tristeza? Descrença não é, porque quem se mata crê que terá algo melhor depois dali. Será mesmo que terá? Afinal, plantamos aquilo que colhemos e se anulamos a nossa própria existência, o bem mais precioso que temos, como vamos mudar o sofrimento? A página deve ser arrancada, porém o livro não deve ser fechado por conta própria. Você deve escrever em uma nova página. Tem quem o feche por você, na hora certa.
Não estou querendo soar religiosa, apenas acho que não cabe a nós tirar a nossa própria vida. Até porque, se olharmos bem, o que é um grande sofrimento hoje pode ser uma grande tolice amanhã. É uma questão de sabedoria se manter vivo. Se estamos, é porque ainda temos muito o que fazer por aqui.
Se você vive deprê, seja porque o seu ex não te quer mais, ou porque não passou no vestibular, ou ainda perdeu o emprego; lembre que tudo é uma fase. Às vezes é até mais grave: você não tem o que comer, não vê mais sentido na vida por alguma forma... Pra tudo há um jeito: seja num amigo, em palavras de fé, esperança, ânimo, há uma maneira de levantar. Não apague a sua luz. Lembre-se da sua importância para você mesmo e para os outros. Tudo vai passar. Então o que é ruim também passa, por tabela. Tenha paciência, e verá que a vida tem sim, muito sentido.

domingo, 12 de julho de 2009

Pavio curto

A minha ideia tem que ser aceita, e ainda mais, prevalecer. Discuto sempre colocando meu argumento como o mais correto, e ai de quem não concordar. É de assustar, né? Mas é assim que vivo. Espero que por pouco tempo, pois tô fazendo um esforço enorme para mudar.
Sempre achei muito gratificante impor minha visão de mundo, muitas vezes sem nem pensar no outro. Dá aquela sensação de poder, sabe? Você tem a impressão que sabe mais, e isso envaidece...
Mas sabe o que mais? Tô cansada de ser assim! Não só fiz muitas pessoas sofrerem como fiz sofrer a mim mesma. Percebi que o legal não é ter sempre razão, e sim perceber quando eu erro e mudar a direção do barco, tentando acertar ao agir de maneiras diferentes. É bom ter bons argumentos. Melhor ainda é ouvir o argumento do outro, mesmo que simples, e respeitá-lo.
Num mundo de tantas coisas a fazer para melhorar a vida de todos, não vou mais perder tempo com picuinhas. Juro.

Imagem: Getty Images

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A dança

Tenho uma relação totalmente espiritual com a dança. Danço o que sinto, não tenho pretensão de me mostrar. Me sinto muito bem ao fazê-lo, claro que por problemas de timidez passei muito tempo sem dançar em público. E admito que ainda não sou totalmente desinibida, mas melhorei bastante.
O ritmo que mais me faz bem é o hip hop. Não tem nada para levantar mais meu humor. Principalmente se for alguma música da Ciara
, eu não consigo parar.
Mas essa relação com a dança é tão profunda que eu resolvi quebrar barreiras. Já não tenho mas tanta vergonha como antes. Gosto de dançar, então pra que ter medo de assumir isso?
Me divirto muito mais assumindo quem sou, do que gosto, o que sei fazer. Assim sou mais feliz.
Acredite no seu sonho. Aprimore suas habilidades. Feche os olhos e sinta. Garanto que não há melhor forma de ser feliz.

Imagem: Getty Images

Editando...

Clipe novo da Ciara com a Missy Elliott, da linda "Work". Quer ver? Clique aqui.

Novo post meu no Universo Ilhabela: Você realmente aceita os homossexuais? Não esqueçam de comentar! :)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Dois em um

Estou meio sem tempo (pra variar), e nunca mais tinha postado para o PostIt! e Blorkutando, então lá vai...

De olhos fechados?

Muitas garotas dizem confiar no seu namorado, amante, ficante, esquema, ou qualquer definição que você use para aquele com quem mantém um relacionamento mais íntimo. O problema é pôr o que diz em prática. Você geralmente fica com raivinha quando ele olha para alguma mulher atraente? Normal, até aí é só ciúme e não faz tanto mal, desde que moderado. Porém, se você ficar na paranoia vai achar que ele está com outra pessoa, e daí brigas por coisas que provavelmente nem existem vão rolar.
Não quero pregar a cegueira, até porque nem sempre as pessoas se relacionam com outras que sejam confiáveis. Mas faz até mal ficar assim tão desconfiada.
Eu, particularmente, quando gosto de verdade confio plenamente. Sei quando vejo verdade nos olhos de alguém. E geralmente não me engano.
Ou seja, quando amo, confio meeeeesmo.

Pauta do PostIt - Tema: Confiança

Entre telas e confidências

Sempre tive amigos de verdade. E alguns deles surgiram pela tela do computador. Uns conheci assim. Com outros, consolidei a amizade pela internet quando não podia estar sempre presente. Não é a mesma coisa de poder dar um abraço real, claro. Mas há várias maneiras de amizade, e a virtual sempre me foi muito válida. Até porque às vezes, sua melhor amiga tá com o namorado, outra fazendo trabalho da faculdade e aquele amigo está ali, no msn, pronto pra te ouvir e te reconfortar. Por que não? Se jogue, com cuidado, e se tiver a oportunidade de conhecê-lo e se sentir segura, vá em frente!!

Pauta do Blorkutando - Tema: Amizade Virtual

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ed (lindo) Westwick


Oi, sou gato. Bjs. :*


P.S.: Preparando dois posts gigantes, mas tô com pouquíssimo tempo, acho que só posto no fim de semana. :)




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